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Carambeí promove a grande celebração do centenário da colonização holandesa

  • Assessoria de Imprensa
  • 4 de abr. de 2011
  • 2 min de leitura

Carambeí, cidade dos Campos Gerais do Paraná, localizada a 150 quilômetros de Curitiba, transformou-se no cenário ideal para a celebração do centenário da imigração holandesa. Foi ali em 1911 que chegaram os pioneiros da Holanda que traziam, além de um avançado conhecimento de produção agrícola e pecuária, o sonho de fazer a vida a partir do cultivo da terra. Adversidades no início não faltaram: língua, clima, terreno arenoso, doenças e tantos outros problemas. Mas, a Fé, a União (cooperativismo) e o investimento em Educação, foram os pilares que sustentaram os pioneiros numa caminhada de muitas conquistas. Quem visita hoje Carambeí enxerga com facilidade o legado de desenvolvimento, religiosidade, cultura e educação, herança dos pioneiros holandeses. Uma importante contribuição de Carambeí para o País foi justamente o cooperativismo. Foi ali que nasceu, em 1925, o ato cooperativo que marcou o nascimento da primeira cooperativa de produção do Brasil, uma economia solidária na qual ganha todos os participantes. Foi dessa origem que nasceu a Batavo com prioridade no setor de laticínios. Além da forte bacia leiteira, Carambeí também tem seu potencial reconhecido na produção de grãos, inclusive com a introdução do Plantio Direto.

Viva celebração É nesse cenário, com as marcas e as contribuições dos pioneiros holandeses, que Carambeí, até como gratidão, preparou a grande festa do centenário da imigração. O ponto alto foi de 1 a 4 de abril, mas o clima festivo permanece durante todo ano com atividades diversas. Para definitivamente entrar no roteiro turístico do Paraná, foi construído numa área de 100 mil metros quadrados, o Parque Histórico de Carambeí, uma vila que retrata em todos os detalhes, como viviam os pioneiros: são construções típicas, equipamentos agrícolas, uma capela de madeira, casas da época, cemitério que homenageia a memória dos pioneiros, uma bela ponte com arquitetura holandesa e um diversificado e valioso acervo. É um resgate do passado que fica para as futuras gerações. Logo após o desfile cultural que reviveu a história da colonização do município, o embaixador dos Países Baixos no Brasil, Kess Rade, confessou emocionado:”2011 será uma excelente oportunidade para fortalecer os laços entre as duas nações. Brasil e Holanda já tem uma boa relação de parceria e pretendemos intensificá-la”. O embaixador fez questão de agradecer Luiz Carlos Hauly que, na condição de deputado federal criou a lei que oficializou 2011 como Ano da Holanda no Brasil. Atual Secretário da Fazenda do Paraná, ele destacou que Fé, Cooperativismo e Educação foram pilares no desenvolvimento de Carambeí, um exemplo para o Brasil, disse Hauly. O presidente da Associação Parque Histórico de Carambeí, Dick Carlos de Geus, lembrou, e ao mesmo tempo agradeceu o esforço de todos que direta e indiretamente contribuíram para a construção do Parque num tempo recorde de um ano. O vice-governador Flávio Arns destacou a riqueza da diversidade de culturas que participaram da colonização e desenvolvimento do Paraná. Na inauguração da ponte que liga a Casa da memória a Vila Histórica, o presidente do Rabobank, Erik Peek, discorreu sobre o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Holanda. Nesse mesmo local, o prefeito Osmar Rickli falou que é necessário construir uma outra ponte, esta para promover maior inclusão social na cidade. A banda holandesa Kleintje Pils deu um show à parte e emocionou ao grande público presente à inauguração do Parque Histórico.


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