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Alta da taxa de juros joga contra a economia brasileira, protesta Hauly

  • Hauly 1920
  • 11 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de dez. de 2024

Data: 11 de dezembro de 2024

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O deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos) se disse enojado e horrorizado com mais esta decisão infame contra a economia brasileira. Ele se refere ao aumento da taxa básica de juros (Selic) para 12,5% ao ano, decidida ontem (11/12) em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O parlamentar reitera que o Brasil tem indicadores econômicos melhores que a média dos 35 Países da OCDE, que são os mais ricos do mundo.


Análise comparativa do Brasil com a média dos 35 países

da OCDE – o Brasil ainda não pertence a OCDE


Para responder a pergunta do porque o Brasil tem taxas de juros bem maior que a média dos países da OCDE, se nossos indicadores são melhores?


A taxa Selic do Brasil está em 11,25% ao ano, é significativamente superior à média dos países da OCDE, que é de aproximadamente 3,5% ao ano.


Investimentos estrangeiros


Fluxos de IED: De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o 2º País que mais recebeu fluxos de investimentos estrangeiros direto nos primeiros 6 meses de 2024, atrás apenas dos Estados Unidos.


Em 2024, os Estados Unidos receberam aproximadamente US$ 200 bilhões em IED, consolidando sua posição como principal destino de investimentos estrangeiros.

Já o Brasil atraiu cerca de US$ 80 bilhões em IED, posicionando-se como o 2º maior receptor global nesse período.


Total Mundial: Os fluxos globais de IED totalizaram aproximadamente US$ 1,5 trilhão no 1º semestre de 2024.


Inflação acumulada até outubro 2024


OCDE 3,5%

Brasil 3,31%


Dívida Pública


Dívida Bruta: A dívida bruta do Brasil (78,5% do PIB) está abaixo da média da OCDE (113,8% do PIB). Isso indica que, em termos relativos, o Brasil possui uma dívida pública menor em comparação com a média dos países desenvolvidos da OCDE.


Reservas cambiais


 Brasil: Com reservas de US$ 372 bilhões (17% do PIB), o Brasil possui um nível de reservas superior à média dos países da OCDE, tanto em valor absoluto quanto em relação ao PIB.


OCDE: A média das reservas cambiais é de US$ 300 bilhões (10% do PIB), com variações significativas entre os países membros.


Crescimento Econômico


A OCDE revisou sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2,9% em 2024,

A OCDE projeta um crescimento econômico médio de 3,2% para seus países membros em 2024,


Déficit fiscal do Brasil


A meta fiscal estabelecida pelo governo brasileiro para 2024 é de déficit zero. Contudo, há uma margem de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), permitindo um déficit de até R$ 28,8 bilhões.


Projeções de mercado indicam um déficit primário de R$ 63,8 bilhões em 2024, conforme o boletim Prisma Fiscal de setembro.


A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê um déficit de 0,5% do PIB brasileiro em 2024. A OCDE projeta que o déficit fiscal médio de seus países membros será de 3,4% do PIB em 2024, retornando aos níveis pré-pandemia.


Taxa de desemprego


No trimestre encerrado em setembro de 2024, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4%, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Em setembro de 2024, a taxa de desemprego média nos Os números comparativos acima mostram que, não existe nenhum fundamento técnico ou econômico para que os juros do Brasil permaneçam nesse patamar astronômico, abusivo e extorsivo, com prejuízo enorme para todo setor produtivo e a sociedade em geral, enquanto os especuladores e rentistas continuam a faturar alto com essa política desastrosa do Banco Central. Países da OCDE foi de 4,1%, conforme relatório divulgado pela organização.


Fonte: Hauly1920

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